segunda-feira, 19 de março de 2012

Fatos Históricos


 
A morte de corisco na Fazenda Pacheco- Barra do Mendes:
Corisco era um sanguinário e famoso cabo de guerra do cangaceiro lampião.
No dia 02 de maio de 1940, corisco e Dadá, acompanhado de rio Branco e Florência, e a afilhada de corisco, Zefinha, com 10 anos de idade, viajaram com destino à Bom Jesus da Lapa, na Bahia.
O Tenente José Osório de Faria (Zé Rufino) soube que corisco, abandonara as armas e havia viajado, sabia quanto ouro e dinheiro, corisco levava consigo. Saiu então com 4 comandados em sua perseguição. Chegando a Miguel Calmon teve notícias da passagem de corisco, conseguindo mais companheiros e um caminhão para seguir viagem.
No dia 23 de maio, chegou à fazenda Pacheco- Barra do Mendes, dois casais e uma menina. Pediu pousada ao dono da fazenda- o velho José Pacheco. Os forasteiros, corisco e Dadá, rio Branco e Florência e a menina Zefinha, disseram que estavam de viagem para  Bom Jesus da Lapa e queriam hospedagem, foram instalados em uma casa de farinha.
No dia 25 de maio, era dia de feira em barro alto, quando José Antônio Pacheco, filho do proprietário da fazenda, viajou para aquela localidade para fazer compras, corisco pede-lhe para trazer algumas mercadorias, logo que o rapaz voltasse eles viajariam.
Nesse dia, o Tenente Zé Rufino chega à barro alto e começa a perguntar a uns e outros sobre o paradeiro do pessoal.






José Antônio já estava de saída, quando foi abordado pelo tenente Zé Rufino, que queria saber sobre os dois casais e a menina. Ele então o informa que os procurados estão em sua residência. Eles vão até o local, e armam-lhe uma tocaia.
Ao entardecer, houve uma confusão, onde Dadá levou um tiro, instantes depois, corisco também foi baleado. Os atingidos foram levados ao hospital pelo caminhão do tenente. Chegaram ao hospital, Dadá resistiu. Era madrugada, quando corisco morre. No dia 26, ocorre o sepultamento do cangaceiro no cemitério de Miguel Calmon, no momento, Dadá sofria a amputação da perna direita.
Após 5 dias do sepultamento, as autoridades levaram a cabeça e o braço direito do defunto para o museu "Nina Rodrigues" em salvador.
Em 1972, Dadá veio à Miguel Calmon em busca dos ossos do marido, conduzindo-os para salvador, onde estão sepultados no cemitério das quintas.
Em 7 de fevereiro de 1994, durante a madrugada, no hospital são Rafael, Dadá chega a falecer, vítima de câncer generalizado, aos seus 78 anos.













Os revoltosos, a passagem da coluna Prestes por Barra do Mendes: 

 O povo sertanejo vivia em pânico nesta época, pois a coluna prestes por onde passavam, deixavam suas marcas de grande crueldade. O 4º destacamento da coluna prestes, comandado pelo Major Djalma soares Dutra no dia 28 de março de 1926, ocupou Barra do Mendes, após ligeiro combate contra as tropas do coronel Horácio de matos.







Os revoltosos:
O povo sertanejo vivia em pânico nesta época, pois a coluna prestes por onde passavam, deixavam suas marcas de grande crueldade. O 4º destacamento da coluna prestes, comandado pelo Major Djalma soares Dutra no dia 28 de março de 1926, ocupou Barra do Mendes, após ligeiro combate contra as tropas do coronel Horácio de matos. Ao penetrar em Barra do Mendes, depois de desalojar a tropa que se encontrava defendendo a vila, o Major Dutra, encontrou na sua casa comercial, dona Mª Romana, que intercedeu a favor do povo local, comunicando ao Major que não foi à população da vila que tomara parte no combate, e que a peleja era comandada pelos jagunços de Horácio de matos, Dutra resolveu atendê-la tratando os moradores com delicadeza.

 
A morte de Lamarca:
Barra do Mendes foi palco de mais um assassinato de um ex-capitão, chamado Lamarca. Este comandou inúmeros assaltos à bancos, desde então, passou a ser perseguido pela policia federal.
No dia 17 de setembro de 1971, três equipes de repressão, se movimentaram perto do povoado de pintada, vasculhando o município de Ipupiara. Pois, havia suspeitas que Lamarca e Zequinha estivesse por perto. Os oficiais estavam perto de pintada, quando foram abordados pelos lavradores, que lhes avisaram que Lamarca e Zequinha estavam dormindo de baixo de uma baraúna, na estrada que liga pintada às fazendas dos moradores locais, eles aproximaram e desferiu-lhes vários tiros a queima-roupa. Lamarca deitado estava, teve morte instantânea, o seu comparsa tentou fugir, mas foi baleado mais adiante e morreu. No dia 19 de setembro, Carlos Lamarca foi sepultado no cemitério do campo santo, em salvador.

Carlos Lamarca


  REFERÊNCIAS:
MENDONÇA, Edízio; Barra do Mendes, uma história de lutas - 2003

FOTOS: EDUARDO TEIXEIRA MENDONÇA
                   LIANDRO ANTIQUES 




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